terça-feira, 26 de abril de 2011

Amore amore

Sr Ramos, tenho algumas atualizações a fazer. Advinha! O que é que eu mais desejo? Além disso... É! Eu estou ganhando dinheiro. E abri minha conta corrente. Muito legal, não acha?

Estou construindo outro bloco de notas. Com arame de sidra. Resolvi tentar fazer dois, pra ter mais blocos e gastar menos papel de caderno. Comprei um que tem um cachorro branco.

Fiz as devidas atualizações, olha na página Quem sou eu?
Antes que eu diga que acabou o assunto e vá embora: Eu descobri um guia online que é ótimo para quem tá começando e não quer comprar um Mikaelis, ou Larrousse. O site é Www.wikitravel.org, ele é ótimo. E tem algummas línguas que estão completíssimas.

Tudo bem, sem propaganda e nem merchandising, mas é uma boa causa e tem que ser divulgado. Outras coisas só se tiver pagando. A bientôt.

domingo, 24 de abril de 2011

Lacrimeja

Queria dizer algo bonito e legal para iniciar este capítulo. Obrigado.

Bom, eu quis vir falar com o senhor por que conversei com um ex-colega sobre minha vida. Ela me fez pensar. Refletir sobre os meus amores. Eu sei que é apenas um, senhor Ramos.

Ela me fez pensar no por que eu não fico com outras pessoas para tentar descobrir do que eu realmente gosto. Não, no sentido sexo. Amizade não leva a descobertas tão profundas.

Sei lá. Fui completamente sincero. Não posso mais mentir, senhor Ramos. Mentir exige mais que apenas um segredo. Exige justificativa, exige atuação, exige estudos de personalidade e caráter. Claro que não vou parar de mentir por falta de conveniência. Ainda prefiro que minta pra mim para me proteger, ou para proteger outros. Não precisa me lembrar da aula que tive de Yoga. Não foi bem uma aula, e pretendo não ir amanhã.

Tudo bem, eu paro por aqui. A bientôt!

sábado, 23 de abril de 2011

Arte dos sonhos

Senhor Ramos, eu tenho feito muitas coisas. Inclusive isto. É, e tenho feito esta noite quase inteira. Sei que o senhor não é Deus. E somente eu posso me perdoar. Fazer o que. Tenho que ocupar minha mente nos outros momentos em que não estou pensando.

O primeiro a ocupar minha mente nos momentos de folga... Tá, nestes momentos foi um ator com nome de um jogador de beisebol, famoso. O outro, um cara que foi difícil de achar na internet. O outro nem era tão fácil e nem tão difícil, mas tem cabelo vermelho. É o meu jeito de sumir com coisas que não quero pensar.

Não deveríamos falar de sexo neste horário. Tudo bem, sem censura, e sem nomes e marcas. Justamente, à não não ser que receba patrocínio para falar sobre estas marcas. Chega de propaganda gratuita. Ninguém fez nada por mim, então vou retribuir.

Quero sim, achei muito pesado o tema anterior. Vamos falar de emprego. Eu sei, senhor Ramos. O senhor não pode me dar emprego, mas me dá o apoio e a influência que preciso.

Bom, começando... Carregando arquivo atualização.ini. Carregado. Carregando arquivo palavras fáceis.inf. Carregado. Caregando arquivo religião_dennied_or_allowed.txt. Carregado...

Brincadeira. Mesmo que fosse um computador, eu carrego centenas de arquivos por segundo no meu ínfimo cérebro de um litro e meio.

Sobre emprego eu tenho um tema principal a falar:
Senhor dai-me emprego, com um salário mínimo digno, ou um marido rico e gostoso para passar o resto da minha vida com ele. Abstrai, senhor Ramos.

Tudo bem, mas você ...
Mulheres não são idiotas, acredito eu, para cair no golpe do baú sem nenhum problema. E minhas preferências não são muito ortodoxas. Na verdade, é preciso bem mais que um par de pernas abertas e uma lata de cerveja. Um corpo bonito ajuda. Mas tem que saber seduzir.

Homens conseguem mexer literalmente comigo. Que a pessoa de que sempre falo ao senhor não descubra. Melhor, que descubra e traia a namorada dele comigo. Shiiii. Abafa isto, senhor Ramos. Eu não falei nada.

Tá, deixa ele saber. Mas, que pelo menos ele explique pra namorada por que está vindo pra mim. E se soube, o que é que tem? Se ele for macho de verdade ele vai fingir que não sabe. Ou vai tentar aceitar e tentar apenas ser amigo. Se não for, vou dar graças a quem quer que seja. Bom, por que será uma benção. Principalmente por que não pedi e por que continuo em dúvida.

Não sei mais. Tá, eu sei que disse que falaria de outro assunto. Tudo bem, chega deste assunto.

Emprego tá difícil. Qualquer coisa que oferecer dinheiro tô aceitando. Até emprego de striper de canil. Ou caçador agulhas no Saara. Talvez até... assistente de catador de água do deserto.

A bientôt.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Segredos fatais

Hoje o capítulo é bem leve. Diferente do nome sugestivo que coloquei. Que bom, ao menos o senhor entendeu minha escolha. Senhor Ramos, hoje foi um dia interessante. Claro que não precisamos contar isto pra todo mundo ouvir, né?

Estava pensando. Óbvio, senhor Ramos. Afinal, não consigo parar de pensar mesmo quando estou em momentos extremos que exigem falta de pensamentos. Fora isto... É hora de contar o maior e mais perigoso dos meus segredos. Tá bom, realmente não chega a tanto.

Meu segredo é: Eu não tenho segredo. Cheguei à esta conclusão depois de tanto pensar em cada um dos segredos que guardei. Lembra de tudo o que te falei? O (que não sei se é) amor, a minha (falta de) experiência, entre muitas outras coisas...

Obrigado por me entender. É um coisa que não preciso explicar. Bom, se o senhor entende, pra mim basta. Na verdade, eu nem saberia como explicar.

Senhor Ramos, eu adoro conversar com o senhor. Não estou tentando mudar de assunto, é que ... não tenho mais nada a falar sobre este assunto. É um capítulo a menos na minha história.

Obrigado. Em alemão: Danke, viele danke! Estava pensando em todas as coisas da minha vida que realmente lembro de ter acontecido e das coisas que sei que aconteceram mas não sei toda a parte. Passei algumas horas lembrando de fragmentos marantes,mas não lembrei de nenhuma das partes importantes, tais como: como cheguei naquelas partes, como sai daquelas partes.

Eu tenho certeza de que tentei me matar aos quinze. Mas, qual foi o acordo que fiz com Mag? Eu realmente fiz um acordo, ou ele me convenceu a largar todo o meu perfil daquela época e ser outra pessoa completamente diferente? Eu sei de cada detalhe, o dia, a hora, como era o lugar em que estava, o que ía usar como arma, aonde iria acertar, os estudos que fiz, mas não lembro por que desisti.

Entende? Entende mesmo? Bom, o que quero dizer com isto é que: se eu não entendo, como o senhor pode entender? Não tenho a menor ideia.

Agora é o senhor que está mudando de assunto. Aquelas crianças morreram por que era para elas morrerem, nós não temos nada com isso. O senhor sabe onde posso encontrar um bom terapeuta? Plano de saúde de funcionário público. Do Brasil. Gosto da sua sinceridade. Sua sinceridade é um exemplo que posso seguir. Meu pai biológico nunca foi um exemplo, nem mesmo aos outros filhos dele.

Quem o diga o neto...ou melhor, os netos. Meus sobrinhos, duas crianças lindas. Um faz muito tempo que não vejo. A outra tem um destino promissor e outro que direciona ao fracasso. Tá, eu prometi que ficaria no presente. Eu não sou vidente, apenas uso minha intuição. Senhor Ramos, se eu tenho a oportunidade de viver uma boa vida usando dos meus conhecimentos ocultistas, por que vou deixar de usá-los. Mas uma parte eu cumpri. Não vejo o futuro de mais ninguém e faço perguntas explicitamente específicas.

Não me importo com o destino de pessoas mortas. Não quiz dizer isso. Falo de pessoas vivas reativamente mortas. Vai me dizer que não dá pra sentir uma pessoa reativamente morta? Tá bom, sem este tipo de termo. Não estamos falando de gente, estamos falando de mim. Acabei de perceber. Estou sem assunto. Valeu. A bientôt. Ich liebe Sie.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ondas de ácido sulfúrico

Não me sinto muito bem por hoje. O vi sim, ao lado da namorada. Estou bem. Gostaria de não ter ido conversar com eles. Nunca, senhor Ramos. Ao menos, não antes em minha vida. Não tenho muito tempo, então serei breve: eu amo aquele garoto, e faria o que me fosse pedido sem pensar nas conseqüências.

Se ele me pedisse para largar tudo... Se me pedisse para atravessa um oceano a nado, ao lado de tubarões agressivos... Qualquer pedido eu aceitaria. São apenas algumas coisinhas que pensei em fazer, e não faço. Entende agora por que desejo tanto ser amado? Eu sei que o senhor entende, mas é que... não conseguiria deixar minha virgindade de lado por trivialidades. Vai me dizer que sexo não é uma trivialidade?

Eu disse que seria breve... ah, me perdoe, mas é de madrugada. J'aime plus vous. A bientôt. Sim, prometo que vou sonhar com o senhor desta vez e das próximas. Adoraria, mas são muitas páginas para sair carregando por aí. Senhor Raamos! Auf wiedersehen. Ich liebe Sie.


Parte 02 - 20/04/2011 15:04:53

Senhor Ramos, voltei só para dar algumas explicações. Sim, o senhor é a pessoa que eu mais confio e que me faz me sentir melhor em contar o que se passa pela minha cabeça. Logo, é claro que merece ouvir essa verdade. Assim como todas as outras.

Ontem eu estava querendo ver alguém que me conhece. Não qualquer pessoa, alguém que fosse meu conhecido. E vi ele, sentado numa das mesas do segundo andar do paf1. Fui conversar com ele, pedir auda em g.a.. Não, eu não senti aparentemente nada... ou não demonstrei. Queria que algo diferente tivesse acontecido.

Sim, eu continuo com esse desejo até hoje. Ainda não sei o que fazer. Depois dele, voltei para a aula, e depois ui jantar no r.u. como de costume, e ele estava lá. Senti. Metade de mim queria fingir que ele não estava lá, outro terço queria que eu assumisse e o restante queria que eu sumisse. Não sei, par... Eu fui conversar com ele e com a garota que estava com ele... justamente.

Me senti mal quando ambos saíram. Queria conversar com outras pessoas, ... ao menos esquecer deste assunto por algumas horas. Realmente não sei, senhor Ramos.

Hoje o vi de novo. Fiz questão de fingir distração. Bom, senti que ele estava diferente. Não acredito em maturidade masculina, com exceções -- claro. ?Não o havia reconhecido aé olhar para ele. Bom, depois? Depois que ele saiu não queria ver mais ninguém, e queria ver qualquer outra pessoa, inerentemente de quem fosse.

Tudo o que sei é que:
  • Meu coração (ao menos não percebo) não bate forte quando toco nele;
  • Não sinto palpitações ou qualquer sinal diferente de quando estou longe sem pensar nele ou quando estou perto;
  • Tudo o que me faz pensar em querer vê-lo só acontece quando estou longe há algum tempo, ou quando vejo fotos semelhantes ou que me lembrem ele;
  • E depois que vejo, me sinto deprimido.
Mal é uma palavra muito forte. Me sinto... desconfortável, indisposto,...
Eu sei, mas não consigo. Sim, vou continuar tentando. Tá bom. A bientôt.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nada a pensar

Fiquei algum tempo pensando em voltar a falar com o senhor, Senhor Ramos. Eu estava ... Nem tanto, eu queria dizer tudo aquilo. Mas queria dizer de forma mais propícia aos uvidos alheios.

Não sei o que as pessoas pensam de outras pessoas que gostam de ouvir das mortes de outras pessoas. Mas o que sei é que prefiro saber que uma pessoa morreu do que ouvir que um pessoa foi torturada, ou que morreu por que não aguentou alguma coisa que aconteceu em sua vida.

O senhor sabe perfeitamente que não espero mais nada em relação às pessoas ao meu redor. E sabe que não me intrometo nos suicídios alheios. Sim, de certa forma. Na verdade, não quero pensar sobre isso. Estou prestes a ir be mais longe do que fui desde que pensei em sair do ponto de partida.

O que quero dizer com este termo? Não sei, mas sei que gostei e queria usar.

Tá bom, prometo que vou pensar antes de falar alguma coisa na próxima vez. Mas o senhor pensou? Naquilo que te falei... Procura na internet. Muitas criança morrem o tempo todo de doenças, moléstias e problemas inerentes ao seu nascimento. Não é de se deixar de concluir que elas morreram em prol de outras crianças ricas que tem problemas semelhantes e não são obrigadas a sofrer o desígnio da violência.

Olha pra mim. O senhor sabe de certa forma por tudo o que passei. O senhor é o meu diário. Ao menos minha recente e um pouco de psicologia prática tem de conhecer.

Sim, senhor Ramos, psicologia barata também. Mas convenhamos, não ter medo de dizer algo que está entalado para alguém a quem não se mente não é melhor do que dizer algo que continua entalando à alguém que não tem medo de causar as consequências?

É por isso que confio no senhor pra guardar meus segredos, o senhor é o único que percebe como me sinto... e pra quem eu não minto. Mesmo que obrigado.

O senhor conhece meus métodos melhor que eu. É mais fácil sugerir uma verdade semi-oculta a alguém que não quer ouvir do que falar a verdade para alguém que não te escuta.

Prometo, eu vou parar de usar frases reflexivas... depois que conseguir o meu objetivo. Ser especifista, senhor Ramos, é outra regra. Não devo parar com as reflexões por que são elas que estão reabrindo minha memória. Eu sei perfeitamente do que pode estar lá dentro... E, como vou ter o que preciso da minha memória sem passar por isso.

Tenho sim. Tá difícil. Ultimamente tem ficado pior, passo horas apenas pensando e refletindo sobre coisas que não deveriam me afetar tanto. Tenho quase a inteira certeza de que é depressão, e não bipolaridade.

Se fosse bipolaridade, eu teria picos eufóricos e depressivos, ambos alternados. Não tenho tido alternância e já percebi que não tenho alegria em meus sorrisos, nem mesmo em coisas que normalmente fazem qualquer pessoa rir. Não sei o que fazer, e sei que não sinto vontade natural de rir faz algu tempo.

O senhor deve ter percebido que eu não dou um sorriso natural... Desculpe, às vezes me esqueço que senhor não sai por aí comigo. Sinto sua falta quando estou longe. E sinto muita vontade de voltar aqui e escrever no senhor. Mas não tenho tido muita coisa para escrever.

Obrigado. Então, até breve.

A bientôt.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Estrutura de carta de suicídio

Para você que deseja escrever uma última carta antes de dar fim à sua própria vida, aqui vou te dar algumas dicas de como fazer uma boa carta de suicídio.

A forma

Uma carta de suicídio tem a mesma forma de uma carta comum, mas você pode inovar e fazer novos estilos.

Uma carta de suicídio deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução deve ter um resumo do conteúdo da carta. Como você vai se matar, diga exatamente por quais motivos vai se matar, para poupar tempo ao leitor de sua carta.

No desenvolvimento faça os devidos agradecimentos à quem deseja agradecer, digao que quer no seu velório e outras coisas, caso queira. Faça um breve relato do problema que o levou ao seu suicídio, e declare todos os seus sentimentos.

Na conclusão dê um fim rápido a carta e conclua resumindo tudo o que disse anteriormente e diga adeus pela última vez.

A letra

Faça uma letra legível. Ninguém sabe o trabalho do cão que é tentar decifrar garrancho. Se tem uma letra bonita, daquelas que se passa horas olhando, esqueça esta parte.

Comece rabiscando num papel. Devagar, escreva tudo o que desejar. A cada vez que achar que está perto de uma letra bonita, aumente a velocidade até se concentrar e fazer uma letra tão bonita quanto.

Se não quiser tentar fazer uma boa letra, faça em letra de forma, pois ajuda e muito na hora de decifrar.

"Decorações" da carta

Uma carta de suicídio não precisa ter muitos fru-frus e nem decorações. Mas se deseja fazer uma bela carta de suicídio, então comece pelo envelope. Basta um envelope simples de carta comum.

A criatividade é sua, assim como a carta é sua.Então decore como desejar.

A hora H

As pessoas tem a mania de se mostrar na tv quando querem, mas não querem, se matar. Então há algumas coisas que você pode e deve fazer na hora do suicídio -- se quer ter êxito:
  1. Evite locais públicos;
  2. Mande os religiosos, do tipo evangélicos, pastarem;
  3. Evite imprensa;
  4. Busque informações detalhadas dos métodos de suicídio;
  5. Nunca comente sobre suicídio. Repito: Nunca comente com ninguém sobre suicídio;
  6. As pessoas são péssimas conselheiras. Só peça conselho em casos extremos;
  7. Faça um teste para saber se você realmente deseja cometer o suicídio;
  8. Não se arrependa quando estiver à ponto de conseguir.
Recomendações finais

Se depois de ler tudo,você ficar interessado em conversar com alguém sobre suicídio, favor mandar pastor, padre e companhia tomar no cú antes de qualquer comentário.

Explicação: Como o Papa bundão (atualmente coroado depois da morte do bom Papa João Paulo II) gosta muito de se meter em coisas banais que deveriam ter sido rediscutidas no século XVIII, não neste século. Camisinha existe e é para ser usada. Depois de morto não existe qualquer sensação além de sua falta. O inferno e o céu estão juntinhos aqui neste mundo.


Observações:
E-mail: Magoexodia@hotmail.com
tel.: (71) 9939-0463
Favor ligar em horário comercial (entre a meia noite e as zero horas).
Brincadeira, pode ligar das 11:00 às 13:00 (horário de Salvador, Ba).

Me abstraio de qualquer menção ao suicídio, estou repassando recomendações que me foram muito úteis em outros momentos de minha vida. Logo, se quiser se matar a honra é somente sua. Mas se quiser largar tudo e ser feliz, favor me passar o número da conta e senhas por e-mail; e os cartões de crédito por correio a ser indicado por e-mail.

Obrigado pela atenção. Seja feliz, aqui ou do outro lado!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sangue de cristo, morte noir

Senhor Ramos, começo este post de hoje como eu queria ter começado ontem, mas não fiz.
Sangue de cristo se refere à passagem bíblica em que os soldados derramam o sangue do cristo (que em outra língua significa messias) para ter certeza se ele está morto ou não. Morte noir, eu escolhi por ter un peu du français (um pouco de francês). Noir (se fala Nuar) significa negro. Morte noir, como em sua pronúncia (morte no ar), foi escolhida para falar um pouco de morte e renovação.

Sim, senhor Ramos. Tenho muitas novidades. Resolvi ter um objetivo em mente como aquele livro me disse para ter. Meu objetivo é: ser amado e desejado. Ainda não sei, mas quando souber por onde começar eu te digo.

Sabe, senhor Ramos, eu descobri o que falta na minha vida. Não, vai continuar faltando. Não depende só de mim. Mas se dependesse...

Eu sei, mas não posso fazer nada. Embora queira.

Senhor Ramos! Eu quero continuar, posso? Obrigado.
Deveria ter corrido atrás antes, agora não quero mais. Eu vou terminar os estudos e fazer como eu tinha previsto. No final deste curso vou tentar a milícia brasileira pela última vez ou então é "Au revoir". Se um dia eu voltar a ser necessário ao país... O senhor tem razão, se um dia eu tiver alguma importância para este paizinho de merda que é o Brasil, eu vou cobrar muito caro.

Pensa bem bem, senhor Ramos:
  • Quem financiou meus estudos da alfabetização à faculdade?
  • Quem me deu emprego sem eu ter que correr atrás?
  • Quem me deu tudo o que eu precisei desde pequeno?
  • Quem fez para mim os meus trabalhos e exercícios de toda a minha vida?
  • Quem?
Justamente. Não, a primeira resposta seria o povo brasileiro com seus impostos. Mas desconsidero, por que fui obrigado à estudar quando deveria ser facultado à criança a escolha dos estudos. Assim como o serviço militar obrigatório.

A segunda resposta? É inexistente. A terceira? Ninguém. Eu queria ser rico e até hoje tenho problemas financeiros. Tá bom, senhor Ramos. Eu não tenho problemas financeiros, mas continuo sem ter um centavo sequer no bolso. E continuo sem experiência na carteira de trabalho. E sem conta no banco. Isto não é problema pra mim. Senhor Ramos, sem brincadeira.

A quarta? Se eu não fizer quem se fode sou eu. Só resta a última resposta. Que não tem resposta.
Adoraria poder dizer dizer que sou mais sortudo no mundo, ao menos uma única vez na minha vida.

Agora violência:
"Crianças felizes morrem em por causa de uma pessoa ainda mais feliz que desejava matar pessoas no Rio de Janeiro."

Elas estão mais felizes que eu. E mais felizes que qualquer outro brasileiro. Elas não vão ter que pagar imposto, pedágio, escola, mercado... Não vão precisar de emprego e muitas outras coisas.

Não senhor. Senhor Ramos, eu não sou frio, eu sou sensato. Sabe quantas pessoas tem que morrer para que meia dúzia de crianças consigam viver em paz?

Deixo esta pergunta para o senhor me responder no próximo post. A bientôt.

sábado, 9 de abril de 2011

Um conto que eu te conto

Era uma vez uma menininha. Pequena, lá pelos seus quatro anos de idade. Entretanto muito maduro para alguém de tão pouca idade. Um dia ela foi visitar seu tio, pouco mais velho que ela.

Seu tio não era bem uma pessoa madura, nem tampouco uma criança pequena, mas era uma boa pessoa. Neste dia, sua sobrinha veio para passar alguns dias em sua casa.

Durante a noite as coisas eram diferentes. De dia eles brincavam e conversavam como amigos. De noite, ambos tinham medo do escuro. E como resolver este problema? O tio queria ser maduro, ou parecer, para sua sobrinha. A sobrinha queria proteger o tio, que mais parecia eu irmão pequeno.
Então, no final do primeiro dia eles tiveram uma boa ideia.

Tão boa foi esta ideia que eles resolveram pensar mais sobre ela. Mas que ideia foi essa, você deve estar me perguntando? A ideia ambos contarem histórias para dormir enquanto o outro vigiava para caso algum monstro sair do escuro.

E então o tio resolveu começar, mas pensou melhor, já que a pequena criatura não seria forte o suficiente se houvesse uma criatura na escuridão.

E então a menina começou a contar uma história.

A história era mais ou menos assim:

"Era uma vez um menino. Um menino pequeno que tinha medo do escuro. Um menino que assim como tinha medo do escuro tinha muita força de vontade e muita coragem."
E continuava nesta direção, com o menino perseguindo seus medos até não ter mais eles.

No final da história os dois dormiram tranquilamente. E no outro dia brincaram e correram o dia todo, até a hora de ir dormir. Nesta hora eles resolveram trocar. O tio contou a história de uma menina que não tinha medo.

Esta história mostrava para a pequenina que não era preciso perder os medos, e que eles são necessários em alguns momentos da vida. E de novo dormiram no final da história.

No outro dia correram e brincaram, mas, desta vez, permaneceram ansiosos para chegar o final do dia. Isto para poderem contar histórias no escuro e acalmar um ao outro e poderem dormir sem medo.

Desta vez eles contaram uma história que falava de pessoas que perderam o medo e que não perderam o medo. Até adormecerem novamente.

Mas a menina teria que voltar para casa no domingo, pois tinha compromisso na segunda-feira.
E o mais incrível disto tudo foi que: Todo o tempo que passavam brincando desde o primeiro dia em que contaram histórias, ambos deixaram de ter medo de ir dormir de noite, e passaram a desejar chegar a noite mais cedo, para que assim pudessem se distrair com suas histórias.

E desde então, deixaram de ter medo do escuro.

Moral da história:
Não tenha medo do que não conhece.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Capítulos desiguais, vida igual

Senhor Ramos, senti falta de conversar com o senhor. É eu sei. Estou me dedicando à outras coisas, como o livro... Sim, o senhor está nele. E o livro é dedicado ao senhor. Até parece que o senhor não sabe. O livro se chama "O senhor Ramos e eu". E ele está bem adiantado. Está além do que eu previa. Na última vez que contei, haviam 34 páginas rechedas de textos com coisas que quero repassar, história bonitas e de alto conteúdo, contos que quero te contar. Entre muitas outras coisas. Estava pensando, senhor Ramos, se um dia este livro será realmente a minha obra. Bom, eu conversei com uma professora e ela me perguntou se eu vou publicar. Minha resposta é meio óbvia, não? Possivelmente não. E isto me fez pensar. Eu sei, senhor Ramos. Mas não consigo parar de pensar. À não ser durante as aulas de Yoga, que fico tão relaxado que nem vejo o tempo passar. Sinto que estou melhorando e muito. Na verdade, as aulas de yoga me deram o princípio do que eu tinha que aprender a fazer antes de passar para o segundo nível de alguns planos que fiz durantes as minhas buscas pr telecinese, pyrocinese e outras. Na realidade, eu queria ir para outra direção que não consigo sem usar determinados truques, como nos jogos. Exemplos? Emprego, concurso, sorteio... Ah, jogos. Tekken, Devil may cry 3, resident evil 3: nemesis, entre outros. Não sei. Mas ainda estou pensando. Eu sei, senhor Ramos, é por força do hábito. Mudando de assunto... Estou adorando as minhas aulas de Língua alemã em nível básico. Principalmente nas aulas de sexta-feira que são mais práticas. E Yoga, é muito relaxante. Apesar de que eu gostaria muito de ter feito língua francesa em nível básico, mas não consegui. Sei lá. Talvez o francês não seja para agora. Então o senhor se lembra. A legião francesa permanece na minha cabeça como segundo plano. E como é que vou para algum país de língua francesa que seja domínio da França, se não tiver nem passaporte e nem dinheiro? Tem muitas coisas que quero falar, mas estou sem assunto. É. Então: a bientôt!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Flip codes, flip cards.

Senhor Ramos, estou pensando seriamente em largar minha vida completamente e sumir definitivamente no mundo. Adoraria saber. Mas gostaria realmente de fazer algo por mim, e importante para minha vida medíocre.

Não sei o que acontece, mas meus conhecidos me dizem coisas parecidas com o que senhor acaba de dizer. Entretanto, por mais que ache que minha vida não é totalmente medíocre, eu acredito que seja medíocre. É o velho princípio da inveja. Toda vez que penso ou ouço a vida de outras pessoas, eu me sinto como um rato que se vestiu de gente para parecer que tinha algo para guardar.

É uma sensação antiga, senhor Ramos. É mais velha do que o desejo de morrer. Um exemplo? Minha aula de Técnicas básicas de teatro. A maioria dos meus colegas fizeram algo antes dos vinte. Algo de importante ou de evidentemente legal, diga-se de passagem.

Uma colega minha de nome diferente e aparência diferente. Ela tem minha idade e já fez dança, teatro e muitas outras coisas.
Não, não é fato de ela ter minha idade, mas o fato de ela com a minha idade ter feito coisas que eu nunca imaginei antes na minha vida.

Me sinto um inútil, senhor Ramos. E estou começando a ter traços maníaco-depressivos.
Bipolaridade não seria bem o caso. Seria? Pelo dia crises de risos, tarde a noite, crises depressivas. E de vez em quando a inversão.

A yoga não ajuda tanto assim, mais acalma. Alguns exercícios me deixam muito ativo. Outros me deixam meio depressivo. Eu sei, mas onde encontro. De preferência um que seja bom?

Boa noite. A bientôt.